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Laço do Mês - Câncer Colorretal

Câncer Colorretal

O câncer colorretal corresponde aos tumores que afetam o intestino grosso. A maioria dos cânceres colorretais, surge de pólipos adenomatosos (lesões benignas) que podem crescer e tornar-se malignas.  É tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectado precocemente, quando ainda não invadiu outros órgãos. Os estudos populacionais de triagem e pesquisas revelaram que mais de 30% das pessoas de meia-idade ou idosas tem pólipos adenomatosos. No entanto, menos de 1% dessas lesões se tornam malignas. 

Este é o terceiro tipo de câncer mais frequente em homens, com estimativa de mais de 16 mil novos casos e o segundo mais comum em mulheres, com estimativa de mais de 17 mil novos diagnósticos em 2016, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer, órgão do Ministério da Saúde).

Fatores de risco, sintomas e prevenção

O câncer colorretal tem maior chance de desenvolvimento em pessoas acima dos 50 anos de idade, presença de casos anteriores na família e está diretamente relacionado com o consumo de calorias, proteínas de carne e gorduras e óleo na dieta.

Pode ocorrer perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Diante desses sintomas, procure orientação médica.

A prevenção compreende uma dieta rica em fibras, composta de alimentos como frutas, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, além da prática regular de atividade física. Deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas, carnes processadas e de quantidades acima de 300 gramas de carne vermelha por semana.

Diagnóstico e tratamento

A detecção precoce do câncer colorretal pode ser feita por meio de exame de sangue oculto nas fezes e colonoscopia (exame de imagem que permite a visualização interna do intestino).  O diagnóstico requer exame anatomopatológico (análise realizada pelo médico patologista do fragmento de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada do fragmento é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio), além da investigação da assinatura genética do tumor que se torna importante para auxiliar o médico na escolha do melhor tratamento ao paciente.

A cirurgia, associada ou não a quimioterapia e radioterapia, é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

As informações neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

No mês de março as atenções estão voltadas à prevenção do câncer colorretal e do câncer de rim. Clique aqui e também leia sobre câncer de rim.

 Câncer colorretal observado através de microscópio óptico

Fonte:

INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva)

KASPER, Dennis L. et al. Medicina Interna, Mc Graw Hill Interamericana do Brasil Ltda, Rio de Janeiro, 16.ed., 2006.

 

 

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