A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é a doença mieloproliferativa mais comum. A LMC caracteriza-se pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph), que resulta da fusão de parte do oncogene ABL no cromossomo 9 com o gene BCR no cromossomo 22. Embora o diagnóstico da LMC possa ser feito por análise citogenética, a detecção da translocação BCR/ABL através da Reação em Cadeia da Polimerase Reversa (RT-PCR) é considerada a técnica mais sensível para diagnóstico desta leucemia.

Devido a sua alta sensibilidade, a RT-PCR é indicada não só para o diagnóstico inicial da LMC, mas também para identificação de células malignas resistentes após tratamento com quimioterápicos (Doença Residual Mínima) e na monitorização de pacientes submetidos a transplante de medula. Finalmente, o controle e a cura da LMC necessitam de um diagnóstico exato, preciso e com alta sensibilidade que só a técnica da Reação em Cadeia da Polimerase Reversa (RT-CR) pode oferecer. Através dessa técnica é possível detectar de forma muito sensível a translocação entre os cromossomos 9 e 22 (cromossomo philadelphia), caracterizando geneticamente a Leucemia Mieloide Crônica (LMC).

Quando aplicado o Teste Quantitativo da Translocação BCR/ABL avaliamos a resposta molecular ao tratamento empregado em pacientes com diagnóstico de LMC; visando fornecer, a partir dos valores fornecidos pelo teste, informações sobre o comportamento da doença em virtude do tratamento empregado, se está sendo efetivo ou não.

5mL de sangue total ou 3mL de medula óssea.

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